domingo, 11 de setembro de 2011

PORQUE ESCOLHO IMPLANTES TIPOS CONE-MORSE


Hoje em dia,existem uma ampla variedade de marcas de implantes dentais disponíveis com os mais variados tipos de conecções protéticas o que para muitos pode ser muito bom para solucionar os problemas de quem utiliza esses tipos de implantes.
Os estudos mostram e acompanham a perda óssea ao redor dos implantes e esta acontece de forma acelerada com o tempo. Fatores sistemicos e externos exercem grande influencia na saúde dos tecidos, principalmente osso ao redor dos implante e aí que entra o desenho do implante e suas conecções influenciando nesta perda óssea.
Os implantes padrão Branemark( hexágonos externos), segundo a literatura, mostram e aceitam a perda óssea e progressiva de até 2mm(saucerização) nos primeiros 5 anos enquanto os implantes tipo Cone-Morse, segundo estudos por mais de 25 anos, mostram perda óssea média e estabilizada de 0,3mm nos mesmos 5 anos.
Os implantes Cone-Morse apresentam soluções para realizar próteses cimentadas ou parafusadas sem apresentar tantas infiltraões como nos Hexágonos e com menor índice de desroqueamaento.
Apresentam conceito plataform-switch favorecendo a saúde de todos os tecidos peri-implantares melhorando a longevidade do implante e a estabilidade protética.

Pensando em todas estas vantagens considero os implantes do tipo Cone-Morse a melhor opção quando avalio as expectativas dos meus pacientes e os resultados estáveis que eles oferecem.

sábado, 27 de agosto de 2011

DRA ROSANA: FRATURAS DENTÁRIAS

DRA ROSANA: FRATURAS DENTÁRIAS: As fraturas dentárias representam uma importante parcela dos denominados atendimentos de urgência na clínica odontológica. O traumatismo em...

FRATURAS DENTÁRIAS


As fraturas dentárias representam uma importante parcela dos denominados atendimentos de urgência na clínica odontológica.
O traumatismo em dentes anteriores permanentes representam também um problema para o paciente, seus acompanhantes e o cirurgião-dentista, que deve estar apto a solucioná-lo consciente de que a situação se reveste também de um trauma emocional.
A fratura dentária é um acidente que ocorre com certa frequência tanto nos dentes anteriores como nos posteriores e os pacientes normalmente procuram um serviço de pronto-atendimento.
O traumatismo bucodental é um sério problema de saúde que pode acarretar dor, perda de estética e de função, além de problemas psicológicos, tanto para adultos como para crianças.
As fraturas coronárias são variadas e motivadas principalmente por traumatismos durante a prática de esportes, acidentes automobilísticos ou violência, mas também podem estar associadas ao enfraquecimento da estrutura dentária em decorrência de cárie, múltiplas restaurações ou tratamento endodôntico.
A localização, a complexidade da fratura e o tempo decorrido entre o traumatismo e o primeiro atendimento odontológico são fatores que determinam a possibilidade de um prognóstico favorável, entretanto, quando o trauma não está associado à dor, ao sangramento, ao deslocamento ou à perda dentária, há certa demora por procura de atendimento especializado, podendo aumentar o risco de complicações posteriores como necrose pulpar, obliteração do canal radicular, reabsorção radicular, perda óssea e até perda total do elemento dentário7,8.
A conduta clínica e o tipo de tratamento vão depender da severidade da fratura e do dente acometido, além de fatores relacionados com exposição pulpar, tempo comprometimento radicular e, principalmente, com presença da dor. As condições gerais de saúde do paciente no momento do atendimento também são determinantes para a seleção do procedimento terapêutico como para o prognóstico.
Segundo Andreasen e Andreasen as injúrias traumáticas afetam principalmente crianças, sendo o seu pico de incidência dos 2 aos 4 anos e dos 8 aos 10 anos de idade, sendo a maior prevalência para o sexo masculino.
Considerando os demais dentes, os incisivos centrais superiores são aqueles que dominam a aparência física do paciente e, portanto, os responsáveis pela primeira impressão causada pelo indivíduo.





O comportamento de uma criança bem como seu desempenho escolar e, principalmente, sua estabilidade emocional pode ser afetada por fraturas ou manchas nos dentes anteriores.O aparecimento de novos esportes, alguns bastante violentos e o aumento de acidentes automobilísticos, têm gerado numerosos casos de fraturas nos dentes anteriores, principalmente em pessoas na faixa etária de 6 a 15 anos 12. Cerca de 87% dessas fraturas atinge no máximo dentina e os incisivos centrais superiores são os mais propensos ao traumatismo, provavelmente pela sua posição vulnerável e a inadequada proteção dos lábios.O restabelecimento da estética e função de um dente fraturado pode ser conseguido através de diversos tipos de restaurações e dentre eles, a colagem do fragmento dentário vem se destacando pelo seu caráter conservador.

terça-feira, 3 de maio de 2011

A língua e os dentes.

O abade de um mosteiro estava à beira da morte.




Um de seus monges, que lhe tinha grande devoção, sentado à beira de seu leito, questionava o mestre:



– "Não teria o senhor algum segredo de santidade e vida para me ensinar?



O abade, então, com dificuldade e sua costumeira sinceridade, abriu a boca e ordenou que o jovem monge olhasse lá dentro.



O monge achou que o abade estava variando.



“Coitado”, pensou, “deve estar surdo ou não compreende mais o sentido das palavras”.



Então, repetiu, falando alto e próximo ao ouvido do mestre:



– "Eu disse se o senhor não tem nenhum segredo de santidade e vida para me ensinar?"



– "Então, filho – respondeu o agonizante –, estou lhe pedindo para que olhe dentro de minha boca" – e abriu o bocão para o pobre monge.



– "O que você está vendo aí dentro, meu filho?"



– "Não vejo nada, mestre!"



– "Tem certeza, filho?"



– "Olhe com mais atenção, filho. Você não está vendo minha língua?"



– "Ah, sim, vejo sua língua..."



– "E o que mais?"



– "Não vejo mais nada."



– "Tem certeza? E os meus dentes, você consegue vê-los?"



“Coitado!”, pensou o monge..., “está mesmo delirando.”



– "Mestre, já faz muitos anos que o senhor não tem mais dentes..."



– "Então, filho, preste atenção neste ensinamento: a língua é feita de carne e músculos, aliás músculos muito frágeis.



Os dentes são estruturas mineralizadas, muito fortes, mas se acabam e caem primeiro, porque são duros.



A língua é mole e flexível. Ela aprende a se adaptar... mas é firme naquilo de que necessita.



Assim também, meu filho, a pessoa que tem o coração duro, diante dos problemas da vida, é a primeira a cair.



Aprenda a ser flexível diante de Deus.



Ele quer lhe dar um coração de carne, e não um coração de pedra, mineralizado como os dentes..."



Albert Einstein

.

quinta-feira, 3 de março de 2011

A você que que vai beijar muito nesse carnaval veja quais as doenças mais facilmente transmitidas pelo beijo

Cárie: É causada por bactérias e é a mais comum das doenças odontológicas. Para prevenir, basta fazer a higienização adequada, com escovação dos dentes e limpeza com fio dental.

Gengivite: Trata-se da inflamação da gengiva que, quando não tratada, evolui para um quadro de periodontite. Gengivas vermelhas e sangrantes, raramente dolorosas, caracterizam o mal. “Cáries e doenças periodontais são causadas por bactérias, microorganismos transmitidos por um simples beijo na boca. Mas isso não significa que o contato seja capaz de provocar a instalação da doença”

Hepatite: Há risco de transmissão do tipo B da doença, caso haja lesões e feridas na mucosa bucal. O tipo A é transmitido por fezes e o tipo C, apenas por agulhas.

Herpes: o vírus pode ser transmitido mais facilmente na fase aguda, quando está em plena atividade e deixa a boca cheia de pequenas bolhas. “A herpes tipo 1 é caracterizada como labial e a tipo 2 como genital, mas com a prática do sexo oral, o vírus do tipo 1 pode causar a genital e vice-versa” , explica o médico infectologista, Paulo Olzon.

Candidíase: também conhecido como sapinho, caracteriza-se por áreas brancas na mucosa que, quando raspadas, deixam a região vermelha e sangrante.

Gonorréia: apresenta vermelhidão, ardência e prurido na mucosa. Raramente faz feridas mononucleose: popularmente chamada de doença do beijo, apresenta pequenas manchas vermelhas no céu-da-boca. Provoca o aumento do volume dos gânglios. Estes sinais costumam aparecer após um mês do contágio.

Sífilis: ela causa uma ferida indolor no lábio ou na língua e ínguas no pescoço. “A transmissão é considerada muito rara. Mesmo a sífilis genital só atinge pacientes indivíduos com vida sexual extremamente promíscua”

Alimentos Detergentes

Cinco porções de frutas, verduras e legumes por dia. É a quantidade de consumo sugerida pela Organização Mundial de Saúde numa alimentação balanceada. Ricos em vitaminas, esses alimentos agem como uma barreira no organismo na proteção contra várias doenças. Alguns não só cuidam da saúde como também ajudam a manter o sorriso saudável e perfeito. 

Maçã, pêra, melancia, kiwi… O que essas frutas têm em comum? Além do sabor delicioso, todas possuem substancias capazes de combater as cáries e de remover as placas bacterianas. Elas agem como detergentes que limpam os dentes durante a mastigação. 

“Essas características são baixo teor de açúcar, presença de água e presença de fibras, fibras consistentes que não se soltam facilmente durante a mastigação”, diz Magali Schilling, nutricionista. 

A cenoura, o pepino, a acelga e o aipo, além das nozes e castanhas, têm a mesma função. Entre os alimentos vilões estão aqueles ricos em carboidratos e açúcar. Eles fermentam na boca, ajudam formar ácidos, que causam a cárie. Mais um motivo para começar uma mudança de hábitos. 

“Precisamos diminuir o consumo de refrigerantes entre as refeições, aquele café adoçado de hora em hora, esse açúcar em qualquer suco também de frutas que esteja com açúcar, ele vai ter uma ação formadora de ácido e cariogênico, então”, explica. 

Não é só uma questão de estética: comer frutas, legumes e verduras ajuda no equilíbrio do corpo. Nada de pressa. Tudo começa com uma boa mastigação. 

“Isso evita problemas de gastrite, de úlcera, e o alimento bem digerido ele é bem absorvido e então ele permite que aquela substância que saiu do alimento entre na nossa corrente sanguínea, cumprindo com seu papel”, orienta. 

Mas o fato de dar preferência a esses alimentos, não significa que outros cuidados devem ser esquecidos. É bom lembrar: nada substitui a escovação. 

“É importante a escovação do dente, usando fio dental, a pasta com flúor e a escova porque a fruta começa a se decompor e aí os ácidos começam a se formar na cavidade bucal e aí pode haver a formação de cárie”, alerta André Nóbrega, dentista. 

Mas se a pessoa não tiver condições de escovar de jeito nenhum, comer um alimento deste tipo, como uma maçã ajuda. 

“Quebra um galho. É um efeito paliativo”, afirma o dentista.
Fonte: g1.globo.com

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O QUE SÃO ENXERTOS ÓSSEOS?

Técnica é utilizada para reconstruir a área que perdeu altura ou espessura


Pessoas que perderam um ou mais dentes devido a acidentes ou extrações sempre pensam em reconstituir sua arcada dentária para poderem sorrir sem constrangimento. Para isso, o implante seria uma boa opção, mas em alguns casos, somente essa técnica não é suficiente.

Algumas pessoas, quando perdem os dentes, também sofrem com a atrofia, ou reabsorção óssea, os ossos da região ficam com menos espessura e altura e pode ocorrer o aumento do tamanho do seio maxilar, o que impede a colocação de implante. Além disso, as expressões ficam limitadas, a boca murcha e falta também pode ser alterada.

Nesses casos, o enxerto ósseo serve para permitir a realização do implante, devolvendo o volume perdido ao osso atrofiado. Para essa técnica, o dentista pode utilizar material ósseo do próprio paciente, retirado da boca, em reconstruções pequenas e de outros locais como o osso da bacia (ilíaco) ou da calota craniana (parietal) para grandes extensões.

Nas situações de enxertos menores, o procedimento pode ser feito no próprio consultório com o uso de anestesia local.

Também é possível utilizar enxertos retirados de animais – enógeno (osso liofilizado bovino - genox), de bancos de ossos (transplante ósseo) ou usar materiais vítreos sintéticos – bioss (alógeno) e precursor ósseo (hidroxiapatita sintética), entretanto, o mais indicado é o enxerto da própria pessoa (osso autógeno). O procedimento pode ser realizado em fragmentos ou em bloco.

Mas levando em consideração que enxertos autogenos provem de procedimentos invasivos para sua retirada, a opção mai viável é a do osso do banco de ossos.

Os enxertos ósseos são mais invasivos, já que são um suporte para o implante normal, mas, pessoas que perderam seus dentes há muitos anos ou que não conseguem utilizar a prótese dentária, por qualquer motivo, podem recorrer a essa técnica.




SAIBA O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ USA APARELHO

O que de fato é a manutenção ortodôntica? Muito se fala sobre o preço dessa manutenção, o tempo entre elas, o que se faz durante essa consulta, mas devemos saber o que ela significa para podermos questioná-la…





A ortodontia é um tipo de tratamento longo e que deve ser realizada com muito critério e cuidado, uma vez que promove o movimento dos dentes.





Essa movimentação dentária é uma resposta do organismo à força aplicada no aparelho e por isso deve ser acompanhada de perto e deve ser realizada de maneira que não cause damos à estrutura de sustentação dos dentes, a manutenção ortodôntica é o momento em que o ortodontista aplica essa força no aparelho.





Com o avanço dos metais, os fios que são usados nos aparelhos fixos conseguem “gerar” força por até 45 dias (algumas ligas metálicas chegam a causar força por até 60 dias), para que possamos acompanhar de perto a evolução do caso marcamos a “manutenções” de 30 em 30 dias, para que possamos intervir no tratamento antes que algum problema aconteça.





Porém é muito importante que saibamos que a ativação da força em intervalos próximos ou o uso de muita força pode atrapalhar o andamento ao invés de ajudar.





O dente se movimenta a partir de um processo chamado reabsorção/aposição óssea, onde o organismo elimina o osso que suporta o dente para que ele possa se movimentar e depois de encontrar sua nova posição o corpo forma novo osso para que o dente fique firme novamente.


Por isso o paciente sente dores nos dentes, dormencia e dificuldade de mastigação.


Tratamentos “apressados” podem dificultar a formação desse novo osso causando mobilidade nos dentes durante e principalmente depois do tratamento,pois não dá tempo para formar um novo osso .



O movimento dos dentes através da ortodontia é bastante simples. Quando colocamos uma pressão sobre um dente através de um braquete e um fio metálico, esta pressão é transmitida para a raiz do dente. A raiz é sustentada através de osso e de um ligamento fibroso chamado ligamento periodontal. A pressão provoca uma compressão do ligamento periodontal de um lado e a extensão do ligamento periodontal do lado oposto. No lado da compressão, algumas células chamadas osteoclastos começam a reabsorver o osso. No lado que sofre a extensão do ligamento, células chamadas osteoblastos começam a depositar novo osso. O processo de reabsorção de osso é mais rápido do que o processo de deposição óssea, razão pela qual os dentes, durante o movimento ortodôntico, parecem moles e, às vezes, dão a impressão de que podem cair. Este também é um dos motivos pelos quais a contenção após o tratamento ortodôntico é tão importante para permitir a formação de novo osso em volta do dente, proporcionando mais estabilidade para o mesmo.





Além disso, se usarmos de muita força durante o tratamento esse processo de reabsorção do osso não acontece pois a pressão, quando grande demais, causa uma isquemia, ou seja, falta sangue no local, e com isso o organismo não faz a função que deve fazere você pode até perder seus dentes.





Por isso, duvide sempre de tratamento milagrosos que prometem resolver seu problema em tempo recorde. O importante é que seu tempo seja valorizado, mas o tratamento seja executado corretamente.

Quando os dentes não são mantidos limpos, algumas bactérias podem penetrar no ligamento periodontal, causando infecção e levando a uma perda de osso e ligamento. Uma bolsa é então criada atraindo mais bactérias. Estes problemas devem ser tratados por um periodontista. Doenças das gengivas e do osso que sustenta os dentes devem ser tratadas antes do tratamento ortodôntico. O movimento dentário torna a doença periodontal mais séria.





Se informe, pergunte, dê importância à sua saúde bucal, você só vai ganhar com isso.





Ri melhor quem vai ao dentista

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Os novos implantes dentários

 
 
Fonte: Revista Saúde!
Data de Veiculação: 20/02/2011
 
Nem sempre é possível permanecer a vida inteira com os dentes originais. Na falta deles, existem os implantes, que dispõem de tecnologias e materiais cada vez mais modernos e conseguem devolver o sorriso a muita gente.
 
Os implantes dentários foram um dos destaques do Congresso Internacional do Centenário da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, realizado no início de fevereiro em São Paulo. Enquanto centros de pesquisa buscam aperfeiçoá-los e estender sua indicação, cada vez mais brasileiros ostentam em sua boca as peças que reconstroem a dentição perdida. Mais versáteis, elas ocupam arcadas inteiras ou substituem unidades extraviadas — e olha que não é preciso ter tanta idade para recorrer a uma delas. “A implantodontia passa por um grande desenvolvimento, o que se reflete na melhoria dos tratamentos e do resultado estético”, avalia o dentista Wilson Sallum, coordenador científico do congresso. Nada melhor, então, do que conhecer as tendências nesse campo.

1. A VEZ DA ZIRCÔNIA

Quando se fala em implante, o nome de uma matéria-prima vem à cabeça do dentista: titânio. Consagrado nos quesitos eficácia e segurança, o metal tem uma história de quase 40 anos na odontologia. Uma alternativa, porém, emergiu recentemente: a zircônia. Os primeiros implantes à base desse material cerâmico desembarcaram no país nos últimos meses com a promessa de algumas vantagens. “Por ser isento de metal, ele anula os riscos de alergia e toxicidade”, aponta o dentista Paulo Leme, consultor da Z-Systems, companhia suíça que desenvolve o produto. “E, como a zircônia é branca, não há a possibilidade de o dente ficar acinzentado, como não raro acontece com o titânio.” A zircônia teria, ainda, a capacidade de facilitar a recuperação da gengiva após o procedimento. E, como seu implante é dotado de uma única peça — os de titânio contam com o parafuso e, sobre ele, um pilar que faz a junção com o dente artificial —, seria menor o risco de a prótese ficar instável.

Apesar de tantos ganhos, sobretudo estéticos, alguns especialistas não creem que a zircônia desbancará o titânio tão cedo. “Sabemos que ela se mostra excelente na função de pilar para o dente, mas precisamos de mais estudos para validá-la como implante”, pondera o dentista Carlos Eduardo Francischone, professor da Universidade de São Paulo, em Bauru, no interior do estado.

2. SUPORTE GARANTIDO

Quando um dente abandona a boca, sua morada também é condenada a desaparecer — é que a cavidade onde ele ficava abrigado, o alvéolo dentário, perde a utilidade e acaba se extinguindo. Muitas vezes, além dessa perda, o tecido ósseo que sustenta a dentição se torna mais espesso, e esse cenário pode dificultar a instalação e o sucesso do implante. Para contrapor essa falta de chão, os profissionais apostam nos biomateriais, obtidos de elementos sintéticos ou naturais, como o osso bovino. “Eles funcionam como um suporte para a formação da massa óssea, visando à reconstrução do arcabouço que sustenta o dente”, explica o dentista Paulo Sérgio Perri de Carvalho, professor da Universidade Estadual Paulista, em Araçatuba, no interior de São Paulo. É claro que, se a perda de osso for considerável, ainda não adianta apelar para os biomateriais — só o enxerto ósseo propriamente dito resolve o problema. Mas a tendência é que seu campo de atuação se estenda. “Nos Estados Unidos, a promessa é um material com proteínas capazes de estimular o crescimento ósseo e que poderia ser usado como alternativa ao enxerto”, conta o dentista Ariel Lenharo, diretor do Instituto Nacional de Experimentos e Pesquisas Odontológicas, em São Paulo.

3. OS IMPLANTES CURTOS

Muitas pessoas que esperam pela reconstrução do sorriso deparam com uma pedra no caminho: a necessidade de se submeter a um enxerto ósseo. A falta dos dentes de verdade por anos a fio, o uso de dentaduras, acidentes ou, simplesmente, o avançar da idade contribuem com a perda de osso na mandíbula ou na maxila. Sem solo suficiente para fixar um implante direito, a saída é retirar um pedaço de osso da bacia, por exemplo, e introduzi-lo na boca — uma cirurgia que demanda de seis a nove meses de reabilitação. Mas alguns casos podem escapar desse inconveniente graças a uma tecnologia que se aperfeiçoou nos últimos anos: os implantes curtos. “Eles reduzem o custo e a agressividade do procedimento”, compara o dentista Alexandre Turci, de São Paulo, que abordou o tema em palestra no congresso. “Sem o enxerto, a recuperação se torna mais rápida”, completa Lenharo. Como o nome já entrega, esses implantes são mais baixos, porém robustos. “Seu desenho faz aumentar em 30% a área de contato do implante com o osso”, calcula Alexandre. Se um parafuso convencional (e comprido) fica instável diante de uma superfície óssea comprometida, a versão curta se prende melhor sem cobrar um preço tão alto para o dono da boca.

TAMANHO NÃO É DOCUMENTO

Entenda as diferenças entre o procedimento que exige enxerto ósseo e a alternativa que se vale dos implantes curtos

1. Antes do implante

Pessoas com pouco tecido ósseo na mandíbula ou na maxila precisam se submeter a uma cirurgia que transpõe um bloco de osso da bacia, por exemplo, para o canto da boca onde ficarão os implantes. Entre seis e nove meses depois, a região restaurada está pronta para receber o parafuso do implante e, transcorridos mais três meses, o dente artificial é colocado.

1 ANO - É o tempo necessário para a instalação do enxerto, do implante e do dente artificial

2. Com implantes curtos

Essa técnica pode eliminar a necessidade de recorrer ao enxerto. Os parafusos, menores e robustos, são instalados a exemplo dos tradicionais. Só que eles aumentam o contato da peça com o osso ocupado. Para preencher espaços que ficariam vagos, são feitos alguns ajustes, como dispor de coroas dentárias maiores.

3 MESES - É quanto seria preciso esperar para o implantecurto receber a coroa dentária.

UM MILHÃO DE SORRISOS

O implante é uma espécie de parafuso incrustado no osso da mandíbula ou da maxila para fazer as vezes de raiz — em cima dele é acoplada uma peça, o pilar protético, que recebe o dente artificial. Essa solução se populariza no Brasil. “A estimativa é que em 2003 tenham sido colocados 300 mil implantes, e esse número subiu, em 2010, para mais de 1 milhão e meio”, conta o dentista paulista Paulo Leme. Alguns fatores, como o desenvolvimento de materiais nacionais, justificam essa expansão. “Os implantes se tornaram mais acessíveis e aumentou o número de especialistas aptos a instalá-los”, observa o dentista Gabriel Lembo, diretor da Simplan Implantes, em São Paulo.

DENTADURA APOSENTADA?

É inevitável que, com a popularização dos implantes, surja a pergunta. Para o dentista Wilson Sallum, professor da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, no interior paulista, elas sempre terão espaço. “Os implantes vieram para ficar, mas não resolvem tudo”, afirma. “E muita gente vive bem usando próteses removíveis.” Embora os preços dos implantes tenham caído nos últimos anos, as dentaduras ainda saem bem mais barato. E quem faz uso delas há anos e quer trocá-las por implantes pode precisar de um enxerto, o que eleva as cifras do tratamento.

OS IMPLANTES NA HISTÓRIA

COMO TUDO COMEÇOU

Nas décadas de 1950 e 1960, o ortopedista sueco Per-Ingvar Brånemark descobre, por meio de experiências com animais, que o titânio se integra ao osso — o princípio básico para um implante funcionar.

PROGRESSO SORRIDENTE

Nas três décadas seguintes, os implantes se tornam realidade — Brånemark viaja pelo globo difundindo suas técnicas e se instala no Brasil — e passam por aperfeiçoamentos, tanto no campo das matérias-primas como no das cirurgias.

DENTES NOVOS EM MENOS TEMPO

Em meados dos anos 2000, surge uma nova técnica, a da carga imediata. Antes dela, após a introdução do implante, era preciso esperar de três a seis meses para colocar a coroa definitiva. Com a novidade, o dente é fixado em um prazo de até dez dias.

ADEUS AOS CORTES

A tomografia computadorizada é recrutada pela implantodontia. O dentista se guia pelas imagens de um monitor para introduzir o parafuso do implante dentário. Mais conforto e rapidez durante e após o procedimento.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Três sintomas da morte dos sonhos - Paulo Coelho

” O primeiro sintoma de que estamos matando nossos sonhos é a falta de tempo. As pessoas mais ocupadas que conheci na minha vida sempre tinham tempo para tudo. As que nada faziam estavam sempre cansadas, não davam conta do pouco trabalho que precisavam realizar, e se queixavam de que o dia era curto demais: na verdade, elas tinham medo de combater o Bom Combate.

“O segundo sintoma da morte de nossos sonhos são nossas certezas. Porque não queremos aceitar a vida como uma grande aventura a ser vivida, passamos a nos julgar sábios, justos e corretos no pouco que pedimos da existência. Olhamos para além das muralhas do nosso dia-dia, ouvimos o ruído de lanças que se quebram, o cheiro de suor e de pólvora, as grandes quedas e os olhares sedentos de conquista dos guerreiros. Mas nunca percebemos a alegria, a imensa Alegria que está no coração de quem está lutando, porque para estes não importa nem a vitória nem a derrota, importa apenas combater o Bom Combate.

“Finalmente, o terceiro sintoma da morte de nossos sonhos é a Paz. A vida passa a ser uma tarde de Domingo, sem nos pedir grandes coisas, e sem exigir mais do que queremos dar. Achamos então que estamos maduros, deixamos de lado as fantasias da infância, e conseguimos nossa realização pessoal e profissional. Mas na verdade, no íntimo de nosso coração, sabemos que o que aconteceu foi que renunciamos à luta por nossos sonhos, a combater o Bom Combate.

” Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz, temos um pequeno período de tranqüilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o ambiente em que vivemos.

“Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós mesmos. Surgem as doenças e as psicoses. O que queríamos evitar no combate – a decepção e a derrota – passa a ser o único legado de nossa covardia. E um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, que nos livra de nossas certezas, de nossas ocupações, e daquela terrível paz das tardes de domingo.”

__________________________
Petrus foi o meu guia no Caminho de Santiago, experiência que contei em do livro “O Diario de um Mago” (1987)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

10 requisitos para ter sucesso com implantes

1. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA - É um exame essencial, que permitirá ao implantodontista um planejamento preciso. A radiografia panorâmica não é suficiente, sendo apenas um exame inicial;

2. AVALIAÇÃO FOTOGRÁFICA - Permite avaliar a percepção estética do seu sorriso (observar-se no espelho é diferente de observar-se em fotografia);

3. EXAMES GERAIS PRÉ-OPERATÓRIOS - Apesar das cirurgias de colocação de implantes dentários serem seguras, para que um implante obtenha sucesso é importantíssimo um organismo saudável, ademais, mesmo uma cirurgia segura pode complicar-se em um paciente com saúde debilitada;

4. ADEQUADO PLANEJAMENTO - O implantodontista deve observar o posicionamento futuro dos dentes que receberão implante, muitas vezes um implante colocado em posição insatisfatória ou excesso de implantes gera uma estética inadequada;

5. DISCUSSÃO DO PLANEJAMENTO ENTRE PACIENTE E IMPLANTODONTISTA - É muito importante o bom relacionamento entre paciente e implantodontista, o paciente precisa entender todas as vantagens e desvantagens de um determinado tratamento e o implantodontista precisa estar aberto a todos os questionamentos;

6. CONFIANÇA - É importante que o paciente sinta-se confiante na opção de tratamento e profissional escolhidos, caso contrário, é melhor rediscutir as opções ou mesmo procurar outro profissional;

7. DISCIPLINA - As orientações de cuidados pós-operatórios devem ser seguidas à risca, pois são parte do sucesso dos implantes;

8. PACIÊNCIA - Muitas vezes não é possível colocar um dente apoiado imediatamente sobre um implante (carga imediata), sendo necessário aguardar de 3 a 6 meses (carga tardia). Muitas vezes sequer é possível colocar o implante imediatamente, sendo necessários enxertos que precisam aguardar de 6 a 8 meses para depois colocar-se o implante;

9. MEDICAÇÃO PRÉ OU PÓS OPERATÓRIA ADEQUADA - A medicação prescrita pelo implantodontista vai controlar e/ou prevenir infecção, inflamação e dor. É importante seguir as orientações dadas e ter sempre a mão o telefone celular do profissional em caso de urgências ou dúvidas;

10. QUALIDADE DO PROFISSIONAL - Cursos de atualização e especialização, além de atualização em congressos capacitam o implantodontista a ser um bom profissional, já que nesta área a tecnologia está sempre presente, inovando dia a dia os procedimentos, materiais de enxerto e design dos implantes.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Dr. Pedro Planas - história da ortopedia e RNO

Um dos grades nomes da Ortopedia dos Maxilares, cientista e entusiasta da especialidade. Achei o seu historico no Site da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA "PEDRO PLANAS" DE REABILITAÇÃO NEURO-OCLUSAL - ABPP-RNO, escrito pelo Dr. Renato Chierighini. Conheçam um pouco mais da Historia de vida deste profissional que amava o que fazia.

Dr. Pedro Planas: Doutor em Medicina e cirurgia; odontólogo; ex-professor de prótese das Faculdades de Medicina de Madri e Barcelona; Fundador e primeiro presidente da Sociedade Espanhola de Ortodontia (SEDO); Fundador e Presidente permanente do Clube Internacional de Reabilitação Neuro-Oclusal (CIRNO); Fundador da Sociedade Espanhola de Periodontia (SEPA); Membro da Real Academia de Medicina da Cataluña; Membro de honra da Sociedade Francesa de Ortopedia Dento-Facial; Membro de honra do Clube Internacional de Morfologia Facial.

Desde criança, Dr.Planas acompanhava os trabalhos de prótese no laboratório montado em sua casa por seu pai, que era cirurgião-dentista. Talvez por esse motivo tenha aprendido a gostar da odontologia e seguramente essa foi a causa principal de uma de suas afirmações: "Conhecer a prótese é o primeiro passo para conhecer mais tarde a especialidade odontológica". Desde o início de sua carreira profissional, Dr.Planas preocupou-se com o problema periodontal. Já naquela época, ao analisar os dois principais fatores de perda dental: a cárie e o problema periodontal; constatou que o primeiro estava sendo muito bem conduzido, com a evolução dos materiais restauradores; a vinda dos motores de alta rotação; a sensível melhora na qualidade das brocas; o desenvolvimento de melhores materiais forradores de cavidade; e, principalmente a prevenção através do flúor.No entanto, Dr. Planas observou que o segundo principal fator de perdas dentais (o problema periodontal), ainda estava muito pouco esclarecido, uma vez que os procedimentos preventivos e terapêuticos limitavam-se às técnicas de escovação; às raspagens e curetagens. Em outras palavras, com a evolução dos estudos microbiológicos, a odontologia voltou-se completamente para o fator "placa bacteriana" como a principal e definitiva etiologia do problema periodontal. No entanto, algumas perguntas ficavam no ar: Por que alguns pacientes com perfeita higienização tinham problemas periodontais graves, a ponto de perderem todos seus dentes por falta de implantação óssea? Por que indivíduos sem absolutamente nenhuma higienização não desenvolviam nem mesmo uma pequena inflamação gengival? Ao se fazer essas perguntas, Dr. Planas percebeu que havia algo mais do que simplesmente uma colônia bacteriana na etiologia da doença periodontal...o equilíbrio oclusal.

Dr. Planas passou então a focalizar seus estudos em devolver à boca de seus pacientes o equilíbrio funcional para conseguir uma função fisiológica das articulações alvéolo-dentárias. Observou que, para conseguir esse equilíbrio, muitas vezes tinha que modificar completamente a posição das peças dentárias; modificar a situação do plano oclusal; e desenvolver as bases ósseas quando as mesmas estavam "atrasadas" em seu crescimento. Neste caminho para conseguir bocas equilibradas, Dr. Planas foi: fundador da Sociedade Espanhola de Periodontia (SEPA); fundador e primeiro presidente da Sociedade Espanhola de Ortodontia (SEDO); membro honorário da Sociedade Francesa de Ortopedia Dento-Facial; membro honorário do Clube Internacional de Morfologia Facial (França); e, professor de prótese das Faculdades de Medicina de Madri e Barcelona.

Com o tempo, Dr. Planas observou que os resultados dos casos tratados com as técnicas disponíveis até então não eram satisfatórios. Muitos tinham grande porcentagem de recidiva e o problema periodontal, na maioria deles, persistia. Além do mais, todas essas técnicas terapêuticas eram empregadas em pacientes que já apresentavam alterações morfológicas; ou seja, não se trabalhava em prevenção. A partir desses questionamentos, desenvolveu-se toda a Reabilitação Neuro-Oclusal (RNO). Com sua inteligência ímpar nos ensinou o que é uma boca equilibrada; nos descreveu todo o processo da gênese do sistema estomatognático e o mais impressionante; observando um crânio, decodificou as chamadas "Leis Planas de Desenvolvimento" que descrevem os mecanismos fisiológicos de crescimento, adaptação e manutenção do equilíbrio do aparelho estomatognático. Nos casos onde já existiam alterações morfológicas, Dr. Planas experimentou todos os tipos de técnicas disponíveis até então e avaliou seus resultados. Pouco a pouco verificou que em maior ou menor grau, todas as aparatologias tinham um componente de força mecânica e não provocavam as respostas fisiológicas das Leis Planas. Graças a essa insatisfação, Dr. Planas viu-se obrigado a desenvolver sua própria aparatologia (placas Planas, Equi-Plan, Planas composto, e outros) e, mais do que isso, desenvolveu procedimentos preventivos (ajustes oclusais, recursos de resina compostas, pistas diretas) e também criou uma série de procedimentos relacionados ao tratamento tardio (ajustes oclusais, próteses parciais que não impedem o cumprimento das Leis Planas, próteses em "escalera" e procedimentos específicos para a construção de próteses totais equilibradas).

Nesse caminho de desenvolvimento da reabilitação neuro-oclusal houve uma outra dificuldade: os métodos de diagnósticos até então limitavam-se à avaliação clínica, radiográfica e análise de modelos (não relacionados). No que se refere à avaliação clínica, a RNO propõe o chamado "diagnóstico funcional" que não se limita a simplesmente descrever as alterações morfológicas da boca, mas, essencialmente, observa a "dinâmica funcional" da mesma. Dr. Planas criou também a "Análise Gnatostática Planas", que nos permite ter uma visão tridimensional da boca e, consequentemente, diagnosticar com mais precisão as alterações de desenvolvimento ósseo e de posição dental.

Durante esses anos de desenvolvimento da RNO, Dr.Planas ganhou muitos admiradores e discípulos, o que o fez criar o CIRNO (Club International de Rehabilitación Neuro-Oclusal). Desde 1962, o CIRNO promove anualmente o Congresso Internacional de Reabilitação Neuro-Oclusal onde trabalhos e pesquisas de "reabilitadores neuro-oclusais" são mostrados e debatidos. Atualmente, todos os sócios de Associações oficiais de Reabilitação Neuro-Oclusal são automaticamente considerados membros do CIRNO.

Com seu trabalho científico e comprovações clínicas de mais de 60 anos, Dr.Planas adquiriu respeito e admiração em todo o mundo, e algum tempo antes de falecer (1994) recebeu sua principal honraria: membro da Real Academia de Medicina da Cataluña. Um título conferido pelo rei da Espanha somente aos mais destacados do mundo científico.



Link da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA "PEDRO PLANAS" DE REABILITAÇÃO NEURO-OCLUSAL - ABPP-RNO:
.
http://www.abpprno.com.br/biografi.htm
.
Link da C.I.R.N.O.:
.
http://www.infomed.es/cirno/

DRA ROSANA: Aparelhos ortopédicos - Bionator de Balters

DRA ROSANA: Aparelhos ortopédicos - Bionator de Balters: "Planejado e aperfeiçoado por Dr. Balters, na Alemanha no final da década de 50 e princípios dos anos 60. O Bionator foi desenvolvido a part..."

Aparelhos ortopédicos - Bionator de Balters

Planejado e aperfeiçoado por Dr. Balters, na Alemanha no final da década de 50 e princípios dos anos 60. O Bionator  foi desenvolvido a partir do aparelho de Andresen.

Indicação:
Classe II divisão 1, com retrusão mandibular;
  - Pacientes com arcadas pouco desniveladas;
  - Altura facial inferior diminuída

Vantagens:
É um aparelho estético e intra-oral
Higiênico e confortável;
Fácil adaptação quanto à fonação.

Efeitos preconizados:
Os efeitos do bionator são vários:
Deslocamento para baixo e para frente da mandíbula;
Promove alteração postural da mandíbula em relação à maxila;
Estimula o desenvolvimento condilar;
Devolve ao aparelho estomatognático estímulos normais de crescimento e desenvolvimento, dando-lhes condições para normalização através de forças próprias do organismo;
Traciona para distal a dentição superior  através de tensão e estiramento muscular;
Promove retroinclinação dos dentes superiores e de vestibularização dos dentes inferiores (o escudo labial minimiza este efeito);
Promove o desenvolvimento vertical do alvéolo corrigindo a mordida profunda;
Promove alterações no perfil mole eliminando o sulco subvestibular;
Controla danos periodontais, devido a correção da sobremordida;
Auxilia no selamento labial, normalizando a musculatura peribucal;
Promove normalização funcional com uma verdadeira ginástica e treinamento muscular.


Prescrição:
Deve ser usado em período integral.
Aumentar o tempo de uso gradativamente:
- 4 horas na primeira semana;
- 8 horas na segunda semana;
- o dia todo na terceira semana;
- Integral a partir da quarta semana. Inclusive para dormir. 
Orientar o paciente da necessidade de fechamento labial - importante fator para o reequilíbrio das musculaturas de protração e retração mandibular e para o correto posicionamento da língua junto ao palato.
Remover o aparelho para alimentação e atividades físicas.