quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Mastigar é preciso!

Estudo realizado em Boston (EUA) mostrou que à medida que o número de dentes diminui, a ingestão de fibras e cálcio também diminui e os níveis de colesterol do indivíduo aumenta. Ou seja, menos dentes na boca é sinônimo de má alimentação. O dado torna-se preocupante porque mais de 30 milhões de brasileiros não têm nenhum dente na boca e, entre a população que mais cresce no Brasil - a faixa da terceira idade - 90% das pessoas já perderam pelo menos oito dentes, equivalente a 1/3 da capacidade de mastigação.

Com os dentes comprometidos, o indivíduo não mastiga corretamente os alimentos, prejudicando a digestão e levando a uma baixa ingestão de nutrientes essenciais. Sem a devida reposição dental, fica difícil mantermos uma boa qualidade na alimentação, com ingestão de frutas, verduras cruas, cereais e alimentos integrais. A qualidade de vida é diretamente afetada com a perda dos dentes, principalmente na terceira idade, quando os casos são mais frequentes.

Para resolver o problema, o tratamento mais eficaz é o implante dental osseointegrável, que não pode ser removido como as dentaduras e outras próteses. Este tipo de reabilitação tem benefícios tanto funcionais quanto estéticos e ajudam na manutenção da quantidade óssea do maxilar, o que evita a deformação facial nas idades mais avançadas.

Muitas pessoas ainda têm medo da fase cirúrgica para colocação de implantes e por isso os evitam, mas o avanço das técnicas cirúrgicas permite procedimentos pouco invasivos, trazendo conforto durante a cirurgia e também no pós-operatório. É importante lembrar que, muitas vezes, os sintomas apresentados pelos pacientes envolvem diversas áreas e, por isso, é essencial a integração de várias áreas da saúde, como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, cirurgiões-dentistas, psicólogos, nutricionistas e médicos.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Não quebre seu aparelho!!!!

Se a gente vivesse em um mundo ideal, eu daria somente um conselho:

- Não quebre o seu aparelho ortodôntico.

Ponto final!

Mas, a gente vive e trabalha no mundo real, onde somente esse conselho não é eficaz. Então, constantemente escuto esta pergunta:

- Doutora! Um bráquete (ou vários) soltou. O que eu devo fazer?!?

Respostas:

1 – Primeiro, manter a calma.

2 – Não mexer no seu aparelho. Pode parecer, mas os aparelhos ortodônticos NÃO são todos iguais. A solução do seu amigo pode não servir para você!

3 – Vá ao seu ortodontista. Somente ele sabe qual é a melhor solução para o seu problema. Acredite em mim!

4 – Sim! Toda vez que um bráquete soltar; algum tipo de prejuízo o seu tratamento sofrerá…

Assim, aproveitando esse post, vou dar umas dicas para você não ter que fazer essa fatídica pergunta ao seu ortodontista.

Vamos lá:

I – Não chupe balas, chicles e afins. Eu disse NÃO!

II – Evite alimentos duros e/ou crocantes.

Ex.: Pescoço de peru, nozes, pé de galo…

III – Frutas, legumes crus e pão devem ser cortados em pedaços. Pois, cortando-os, a pressão mastigatória sobre o aparelho reduzirá

IV – Não mastigue objetos estranhos

Ex.: lápis, clipes, gelo…

V – Não cutuque o seu aparelho, ele não está no Facebook!

Seguindo essas dicas e, principalmente, o primeiro conselho desse post, você terá um tratamento ortodôntico melhor, mais rápido e eficaz. E o seu ortodontista terá menos angina e cabelos brancos.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Clareamento Dental sem acompanhamento profissional pode trazer riscos

 
Fonte: SEGS Portal Nacional Seguros & Saúde
Clipping do Dia: 22/12/2010
Data de Veiculação: 21/12/2010
 
Sem acompanhamento do cirurgião-dentista, tratamento para deixar os dentes mais brancos pode causar inflamações na gengiva e dentes sensíveis, alerta o Conselho Regional de Odontologia (CROSP).
 
De acordo com os profissionais de odontologia, a busca por clareamento aumenta na ordem de 30% ao ano no país. Apesar da crescente procura nos consultórios, local adequado para o procedimento, muitas pessoas ainda apostam em métodos inapropriados, como os kits de clareamento dental, comercializados livremente em lojas e pela internet. Apesar de parecerem mais práticos e acessíveis, estes produtos nem sempre oferecem a garantia necessária.

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) alerta que o clareamento sem orientação de um cirurgião-dentista pode gerar danos como inflamação na gengiva e hipersensibilidade dos dentes. Além desses problemas, a estética também pode sofrer influência. “O clareamento não é indicado para todas as pessoas. Para aquelas que tem problemas gengivais, como sangramento ou algum tipo de inflamação mais simples, por exemplo, o produto do clareamento pode exacerbar essa condição. Além desses casos, pessoas que tenham próteses ou dentes com restaurações não devem esperar dentes clareados, já que o produto não tem efeito sobre eles”, explica o conselheiro do CROSP, Caio Perrella.

O cirurgião-dentista explica ainda que há dois tipos de clareamento dental, o caseiro e a laser. O caseiro consiste no uso de uma moldeira e gel clareador que o paciente pode aplicar em casa. Apesar dos kits clareadores oferecerem os mesmos itens, a diferença está na dosagem indicada pelo cirurgião-dentista. Já o clareamento a laser é utilizado por quem espera um resultado em menos tempo e é feito em sessões no consultório.

“Mas vale lembrar que é o cirurgião-dentista quem deve analisar se a pessoa pode ou não fazer o clareamento e qual o melhor método a ser utilizado”, acrescenta Perrella.

Vinho tinto combate cáries e tártaro

 
Fonte: Hype Science
Clipping do Dia: 22/12/2010
Data de Veiculação: 21/12/2010
 
Beba pelos seus dentes: segundo um novo estudo, os compostos no vinho tinto podem prevenir cáries e tártaro.
 
Os compostos, chamados polifenóis, bloqueiam uma molécula formada pela bactéria Streptococcus mutans, encontrada em todas as bocas.

Normalmente, essas bactérias quebram o açúcar que comemos e produzem moléculas pegajosas, denominadas glucanas, que permitem que elas se apeguem a nossos dentes e danifiquem suas superfícies. Elas também produzem um ácido que corrói o esmalte do dente, provocando as cáries.

Segundo os pesquisadores, o caule, a semente e a pele das uvas fermentadas, que sobram da produção de vinho, contêm grandes quantidades de polifenóis. Os polifenóis podem bloquear a capacidade da S. mutans de fazer glucanas, permitindo que as boas bactérias da boca se proliferem, e evitando que as bactérias más grudem nos dentes.

Isso é importante, pois a cavidade bucal é um ambiente microbiano muito rico, portanto, não se pode simplesmente excluir as bactérias, já que existem organismos benéficos, e não só patogênicos.

Os pesquisadores também descobriram que os compostos no mirtilo, ou uva-do-monte, funcionam de forma semelhante, bloqueando as moléculas que permitem que uma superfície adesiva se forme em nossos dentes.

Os cientistas alimentaram ratos de laboratório com os compostos, chamados proantocianidinas do tipo A, e observaram que a produção de ácido e glucanas das bactérias reduziu 70%, e as cavidades reduziram 45%.

Ainda assim, os pesquisadores advertem que comer muito mirtilo ou beber muito vinho tinto não ajuda a colher os benefícios odontológicos destes compostos. Normalmente, os produtos com mirtilo contêm muito açúcar – o que não é bom para os dentes -, e o vinho tinto pode manchar os dentes.

Em vez disso, os pesquisadores querem encontrar uma maneira de adicionar estes compostos em anti-sépticos bucais, cremes dentais ou chicletes, para combater a placa bacteriana e as cáries. O próximo passo é testar os resultados nos próximos quatro anos.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Rinite

Rinite pode causar problemas de mastigação, deglutição e fala
Pesquisa da USP reforça que pacientes que sofrem desta doença devem ser tratados por uma equipe multidisciplinar composta, inclusive, por Cirurgiões – Dentistas.
Por Mariana Pantano

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil, 47 milhões de pessoas sofrem de diversos tipos de rinite. No outono, os casos aumentam pelo menos 40%.As principais causas da rinite alérgica estão ligadas a fatores ambientas em que alguns antígenos como, por exemplo, ácaros, pelos ou poeira, podem desencadear uma crise.
Os principais sintomas que os pacientes portadores de rinite alérgica apresentam são obstrução nasal (entupimento), coriza, espirros (algumas vezes o paciente espirra mais de 20 vezes seguidas) e coceira no nariz. A doença pode levar a pessoa a respirar de forma errada. Além disso, pode influir na mastigação com movimentos incorretos e dificultar na hora de engolir a comida.

A fim de investigar outras disfunções da rinite alérgica, uma pesquisa divulgada pela Faculdade de medicina da USP (FMUSP), de autoria da Fonoaudióloga Catiane Maçaira de Lemos, comparou as funções orofaciais de respiração, mastigação, deglutição e fala, além da oclusão dentária em 150 pacientes, com idade entre 6 e 55 anos de idade. Metade tinha respiração nasal (sem queixas, sintomas ou sinais obstrutivos) e a outra metade tinha rinite alérgica.
As dificuldades encontradas durante a pesquisa foram respiração oral na maioria das crianças, adolescentes e adultos; mastigação com a boca aberta verticalizada e com presença de amassamento do alimento com a língua em vez da trituração: projeção anterior de língua durante a deglutição; e grande porcentagem de má oclusão dentária. ”Embora haja uma tendência natural de melhora na maneira de respirar, ou seja, quanto mais velha é a pessoa, melhor ela respira, isso não foi observado em quem tinha a doença”, ressalta a pesquisadora.


Quase 83% das crianças com rinite respiravam pela boca, 97% dos adolescentes apresentaram esse tipo de respiração, atingindo a totalidade (100%) nos adultos, ou seja,em pessoas com rinite,houve uma piora na forma de respirar.No grupo de pessoas sem a doença, todos mastigavam corretamente.Foi possível concluir que 80% dos participantes que tinham rinite mastigavam de forma incorreta.
Segundo a Fonoaudióloga, o sintoma mais comum na rinite é a obstrução nasal. ”è isso que leva á postura de lábios abertos e á de língua rebaixada, causando a flacidez da musculatura de lábios, língua e bochechas. Esta flacidez gera os problemas funcionais”, explica.
Catiane Lemos afirma que o achado mais importante do estudo foi que estas alterações não regrediram com o avanço da idade. ”Na verdade, em algumas funções, os adultos tiveram porcentagem até maior de alterações e presença de queixas adicionais com dores e estalos na ATM.Isso mostra que estes pacientes permanecerão com estas alterações caso não sejam acompanhados por uma equipe multidisciplinar ( composta por Cirurgiões – Dentistas, Otorrinolaringologistas e Fonoaudiólogos).Não podemos esquecer de que a incidência de rinite alérgica aumenta a cada ano no mundo todo”,finaliza.
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Postado por Odontomania às 18:52
Marcadores: curiosidades odontológicas, rinite, saúde bucal, saúde geral
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O Flúor e a prevenção da cárie

Há 25 anos, a cidade de São Paulo conta com um aliado eficaz para reduzir o índice de cáries entre a população: a diluição de flúor na água. Segundo o professor Jaime Aparecido Cury, da Faculdade de Odontologia da Unicamp, esta foi uma iniciativa acertada dos administradores públicos.
No entanto, segundo ele, a população não deve pensar que apenas ingerido a água fluoretada estará livre do problema. É preciso investir na higiene pessoal e também na educação das crianças pára que este deixa de ser uma preocupação da saúde pública brasileira.
Em janeiro de 2010, o especialista irá ministrar o curso “Flúor: mitos e realidade de seu uso coletivo, pessoal, profissional e das suas combinações”, no Congresso Internacional de Odontologia do Centenário.
Abaixo, Cury fala sobre o fluor, seus benefícios e os mitos que o cercam:
:: O que é o flúor?
Jaime Aparecido Cury: O flúor é um mineral natural encontrado largamente na natureza. Além disso, ele tem sido usado mundialmente na prevenção de cárie dentária.
:: Como o flúor atua no controle da cárie?
Cury: A cárie é provocada por dois fatores: a organização de bactérias bucais na superfície dos dentes (formando a chamada placa bacteriana ou biofilme dental) e a exposição frequente à açúcares da dieta.
O açúcar consumido é transformado em ácidos pelo biofilme dental, provocando a dissolução dos minerais dos dentes por um processo chamado de desmineralização. A desmineralização ocorrida é parcialmente reparada pela saliva por um processo inverso, conhecido por remineralização. Se o flúor estiver presente na boca ele reduz a desmineralização e ativa a remineralização dos dentes reduzindo o efeito final do processo de desenvolvimento de cárie.
:: Quais são os meios de aplicação de flúor?
Cury: Existem meios coletivos, individuais, profissionais e suas combinações. A fluoretação das águas de abastecimento público é um importante meio de uso coletivo do flúor no Brasil. A Lei Federal nº 6.050, de 24/05/1974, determina que toda cidade com estação de tratamento de água deve agregar flúor na sua água. Os meios individuais incluem dentifrícios e soluções para bochecho diário. Há produtos com alta concentração de flúor para a aplicação profissional e materiais restauradores liberadores de flúor.
Dependendo do caso, o cirurgião-dentista pode recomendar o uso combinado dos meios de flúor para pessoas que têm dificuldade para controlar o processo de cárie (pessoas com alta exposição a carboidratos fermentáveis, principalmente a sacarose, que usam aparelho ortodôntico, têm pouca saliva devido ao uso de medicamentos, etc). Um exemplo de uso combinado é fazer a escovação com dentifrício fluoretado e bochecho com solução fluoretada. Do mesmo modo, a aplicação de flúor pelo cirurgião-dentista é recomendada para pacientes que não fazem auto-uso de flúor, quer seja por questão de comportamento ou deficiência física ou mental.
:: Qual a concentração de flúor na água fluoretada? Existe alguma forma de se calcular essa concentração referente à quantidade da população de determinado local?
Cury: A concentração de flúor a ser adicionada na água é feita segundo cálculo matemático que considera a temperatura média anual da localidade. Se as pessoas bebem mais água porque está mais calor, a concentração do flúor na água deve ser menor. No Brasil, por ser um país tropical, a concentração “ótima” de flúor na água da maioria das cidades é de 0,7 ppm (mg/L).
:: Pode-se aumentar ou diminuir a concentração de flúor na água de acordo com o índice de cárie na população?
Cury: Não. Em locais com alta prevalência de cárie, uma maior concentração de flúor não é indicada porque irá aumentar a fluorose dentária - único efeito colateral da ingestão da água fluoretada, a qual ocorre durante a formação dos dentes. A fluorose é percebida pelo aparecimento de linhas brancas transversais no esmalte dos dentes. Já uma menor concentração reduz o efeito anticárie do flúor.
:: A pessoa que vive em uma cidade com água fluoretada mas bebe água mineral não se beneficia com a fluoretação?
Cury: Mesmo quem não consome água de abastecimento público fluoretada é beneficiada, porque geralmente cozinha com essa água. Assim, refeições com arroz e feijão cozidos com água fluoretada são responsáveis por 50% da quantidade de flúor ingerido por dia.
:: Crianças menores de dois anos podem usar dentifrícios fluoretados?
Cury: A presença de flúor em creme dental é considerada essencial para controlar a cárie, portanto, a criança que não usa dentifrício fluoretado estará sendo privada do benefício anticárie do flúor. Para diminuir o risco de fluorose, deve ser usada uma pequena quantidade (equivalente a um grão de arroz cozido) de dentifrício de concentração convencional (1000-1100 ppm de flúor) e a escovação deve ser supervisionada pelos responsáveis pelas crianças até que elas possam cuidar de si próprias; um processo educativo como qualquer outro.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O Brasil está entre os países com maior índice de problemas bucais no mundo

O Brasil está entre os países com maior índice de problemas bucais no mundo. Segundo dados do Ministério da Saúde, 88% da população brasileira têm cárie. O número é ainda mais preocupante entre as crianças. Cerca de 60% das crianças de cinco anos de idade têm ao menos uma cárie e a média de dentes permanentes cariados nas crianças de 12 anos é de 2,8.

Mas o país convive com uma contradição, já que é também campeão mundial em número de cirurgiões-dentistas. São mais de 210 mil profissionais, seguido pelos Estados Unidos, com média de 170 mil cirurgiões-dentistas, e a Alemanha, com cerca de 60 mil. Entretanto, de acordo com o Ministério da Saúde, mais de 2,5 milhões de jovens (13% da população) nunca fizeram uma consulta odontológica.

Para o presidente do CROSP (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo), Emil Adib Razuk, é preciso mais incentivo por parte do poder público. “Este é um problema de saúde pública que deve contar com medidas que atendam efetivamente as necessidades da população. As ações de prevenção são eficientes, mas não resolvem todos os problemas. Apesar da grande disponibilidade de profissionais, o acesso aos serviços odontológicos ainda é limitado”.

Principalmente em relação às crianças, algumas medidas como programas de orientação e atendimentos odontológicos nas escolas devem ser ampliadas. “Sabemos que há esforços neste sentido, mas é fundamental que as instituições de ensino contem com um profissional para avaliações periódicas nas crianças”, comenta Razuk.

A saúde bucal está diretamente ligada à saúde geral em todas as idades. Portanto, é preciso ter os devidos cuidados com a boca para um organismo saudável. Manter a higiene bucal através da escovação, o uso do fio dental e creme dental com flúor, além de contar com uma alimentação saudável e balanceada, evitando o álcool e tabaco, são cuidados essenciais no combate aos problemas bucais. “Essas medidas são básicas e fundamentais e devem ser acompanhadas da visita ao cirurgião-dentista periodicamente para que o tratamento da saúde bucal não seja apenas resolutivo, mas sim preventivo”, completa Emil Adib Razuk.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Como os Dentes se Movimentam Quando usamos Aparelho


O que de fato é a manutenção ortodôntica? Muito se fala sobre o preço dessa manutenção, o tempo entre elas, o que se faz durante essa consulta, mas devemos saber o que ela significa para podermos questioná-la...


A ortodontia é um tipo de tratamento longo e que deve ser realizada com muito critério e cuidado, uma vez que promove o movimento dos dentes.


Essa movimentação dentária é uma resposta do organismo à força aplicada no aparelho e por isso deve ser acompanhada de perto e deve ser realizada de maneira que não cause damos à estrutura de sustentação dos dentes, a manutenção ortodôntica é o momento em que o ortodontista aplica essa força no aparelho.


Com o avanço dos metais, os fios que são usados nos aparelhos fixos conseguem "gerar" força por até 45 dias (algumas ligas metálicas chegam a causar força por até 60 dias), para que possamos acompanhar de perto a evolução do caso marcamos a "manutenções" de 30 em 30 dias, para que possamos intervir no tratamento antes que algum problema aconteça.


Porém é muito importante que saibamos que a ativação da força em intervalos próximos ou o uso de muita força pode atrapalhar o andamento ao invés de ajudar.


O dente se movimenta a partir de um processo chamado reabsorção/aposição óssea, onde o organismo elimina o osso que suporta o dente para que ele possa se movimentar e depois de encontrar sua nova posição o corpo forma novo osso para que o dente fique firme novamente.


Tratamentos "apressados" podem dificultar a formação desse novo osso causando mobilidade nos dentes durante e principalmente depois do tratamento,pois não dá tempo para formar um novo osso .

O movimento dos dentes através da ortodontia é bastante simples. Quando colocamos uma pressão sobre um dente através de um braquete e um fio metálico, esta pressão é transmitida para a raiz do dente. A raiz é sustentada através de osso e de um ligamento fibroso chamado ligamento periodontal. A pressão provoca uma compressão do ligamento periodontal de um lado e a extensão do ligamento periodontal do lado oposto. No lado da compressão, algumas células chamadas osteoclastos começam a reabsorver o osso. No lado que sofre a extensão do ligamento, células chamadas osteoblastos começam a depositar novo osso. O processo de reabsorção de osso é mais rápido do que o processo de deposição óssea, razão pela qual os dentes, durante o movimento ortodôntico, parecem moles e, às vezes, dão a impressão de que podem cair. Este também é um dos motivos pelos quais a contenção após o tratamento ortodôntico é tão importante para permitir a formação de novo osso em volta do dente, proporcionando mais estabilidade para o mesmo.


Além disso, se usarmos de muita força durante o tratamento esse processo de reabsorção do osso não acontece pois a pressão, quando grande demais, causa uma isquemia, ou seja, falta sangue no local, e com isso o organismo não faz a função que deve fazere você pode até perder seus dentes.


Por isso, duvide sempre de tratamento milagrosos que prometem resolver seu problema em tempo recorde. O importante é que seu tempo seja valorizado, mas o tratamento seja executado corretamente.
Quando os dentes não são mantidos limpos, algumas bactérias podem penetrar no ligamento periodontal, causando infecção e levando a uma perda de osso e ligamento. Uma bolsa é então criada atraindo mais bactérias. Estes problemas devem ser tratados por um periodontista. Doenças das gengivas e do osso que sustenta os dentes devem ser tratadas antes do tratamento ortodôntico. O movimento dentário torna a doença periodontal mais séria.


Se informe, pergunte, dê importância à sua saúde bucal, você só vai ganhar com isso.


Ri melhor quem vai ao dentista!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Razões para ir ao Dentista

1- Manter a saúde do corpo:uma boca bem cuidada reflete na saúde de todo o corpo. Uma má mastigação ou mesmo uma mordida errada podem ocasionar desde dores de cabeça até problemas cardíacos.
2- Reconquistar a auto-estima:manter um sorriso saudável e harmonioso é uma boa maneira de você ficar bem consigo mesmo. Gostando mais de sua aparência, você estará mais seguro para enfrentar a vida.
3- Prevenção: prevenir cáries, doenças periodontais e mau hálito evita problemas futuros no cuidado com os dentes e gastos em longos tratamentos. Um check up periódico não deixa que os problemas se avolumem.
4- Manter os dentes limpos: uma higienização bem feita depende da escovação dos dentes e da língua, do uso de fio dental, de anti-sépticos bucais e de escova lingual, garantindo a não-formação da placa bacteriana, de cáries e tártaro.
5- Substituir restaurações: suas antigas restaurações (conhecidas como obturações) feitas em amálgama, aquele material na cor prata, podem ser substituídas por resinas mais atuais que são imperceptíveis e duradouras.
6- Colocação de prótese: os implantes e as próteses possibilitam a substituição de um ou mais dentes perdidos.
7- Endireitar os dentes:dentes tortos, além de serem esteticamente feios, diminuem o rendimento mastigatório, causam dores de cabeça e ouvido, prejudicam a fonética, entre outros problemas.
8- Perder o medo: dentista não é mais sinônimo de dor. Hoje, o tratamento dentário é muito mais eficaz, rápido e indolor com a tecnologia disponível nos consultórios.
9- Evitar problemas cardíacos: quase ninguém sabe, mas as bactérias do tártaro dental podem atacar o coração. A endocardite bacteriana, um tipo de problema cardiológico decorrente de processos infecciosos, pode ter origem na cavidade oral e causar a proliferação de bactérias nocivas ao organismo.
10- Não ter dor de dente:a melhor solução para a dor de dente é a prevenção. Visitas periódicas ao dentista, mesmo sem a existência de qualquer sintoma, podem detectar o problema desde cedo, garantindo o sucesso do tratamento.
11- Incentivar seus filhos: as crianças devem freqüentar desde cedo o dentista. Dessa maneira, elas mantêm a saúde bucal e criam o hábito, combatendo a “odontofobia”.
12- Ter um sorriso invejável: um sorriso bonito rejuvenesce as feições, aumenta auto-estima, melhora a fonética e te deixa linda aos olhos de todos.
13- Fugir do mau hálito: 90% das causas do mau hálito estão na boca. Escovar os dentes e a língua é essencial para manter um bom hálito. Visitar o dentista duas vezes ao ano também pode evitar uma situação desagradável.
14- Deixar os dentes brancos: já existem muitas técnicas para clarear as diversas manchas nos dentes. O seu dentista irá realizar o tratamento indicado para o seu caso. São técnicas que vão desde raspagens e polimento até o uso de laser.
15- Mastigar melhor: mastigar bem não quer dizer mastigar muito. A perda de dentes, dentes tortos, sensibilidade nas gengivas, próteses frouxas ou falta de obturações podem ser responsáveis pela má mastigação. A boa mastigação minimiza ou elimina problemas futuros no aparelho digestivo, além de te deixar muito disposto.
16- Acabar com a sensibilidade:a solução para aquela sensibilidade que impede de tomar um café ou um sorvete está no seu dentista. Procure-o no dia em que a sensibilidade estiver se manifestando mais para que possa identificá-la melhor.
17- Evitar constrangimentos em público: conviver com pequenos defeitos não é fácil. Para evitar constrangimento e vergonha de aparecer em público, procure o dentista para eliminar problemas como dente torto, escuro, com manchas, diastema e outros.
18- Não roncar: o ronco incomoda o seu sono e quem está do seu lado. A intervenção do dentista nesses casos não é definitiva, mas ajuda a eliminar o zumbido. A técnica trata-se de colocação de uma placa que permite um sono mais leve e impede o desgaste dos dentes.
19- Tirar o siso:um incômodo para muitas pessoas é o dente do siso, o terceiro molar que costuma nascer próximo da maioridade e pode provocar muita dor. Para evitar problemas futuros, como prejuízo aos dentes vizinhos, é aconselhável sua retirada.
20- Limpar a fundo: mesmo realizando a higiene bucal diariamente, existem lugares que a escova não alcança, acumulando placa na gengiva e entre os dentes. Para realizar uma limpeza mais a fundo, o seu dentista irá realizar a técnica de profilaxia.
21- Prevenir o câncer bucal: exames periódicos ajudam a identificar pequenas lesões que, se não tratadas, poderão evoluir para alguma forma de câncer.
22- Aplicar flúor: A fluoração nos dentes ajuda na prevenção contra o surgimento de cáries.
23- Acabar com a dor de cabeça:problemas bucais podem estar relacionados a dores de cabeça.
24- Tratar canal:o canal, que é o espaço ocupado pela polpa dentária radicular, deve ser tratado quando uma cárie atinge a região. O canal só dói se não-tratado, caso contrário, a dor será intensa.
25- Corrigir maus hábitos:em conversa com o seu dentista, ele identificará seus maus hábitos, como morder os lábios, roer unhas ou mastigar canetas, mostrará os malefícios dessas atitudes e estimulará a desvincular-se deles.
26- Tratar cáries: tratar cáries assim que elas surgem evita procedimentos mais dolorosos como tratamentos de canal e das gengivas.
27- Curar aftas ou herpes: o tratamento das aftas impede que elas se alastrem. Caso contrário, podem se tornar dolorosas e serem passadas em forma de infecção herpética ou lesões persistentes.
28- Para avaliar sangramentos gengivais: gengivas sadias são garantias de dentes bons por muitos anos. E elas podem ser conquistadas com a higienização oral completa. No caso de ser conseqüência de alguma doença, o dentista irá indicar um especialista.
29- Melhorar a respiração bucal: respirar pela boca pode ser conseqüência de desvio de septo, adenóide ou amígdalas. Resolvendo o problema, além das vantagens estéticas, haverá melhora fonética e do próprio aparelho respiratório.
30- Corrigir a linha do sorriso: um sorriso bonito depende de dentes e gengivas bem cuidados. Algumas alternativas ajudam a deixá-lo invejável: reposicionamento dos dentes para dentro, diminuição ou aumento da gengiva, mudança no formato dos dentes.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Pensamento

“O homem que trabalha somente pelo que recebe, não merece ser pago pelo que faz." Abraham Lincoln

domingo, 21 de novembro de 2010

DENTES DO CISO

Saiba quando devem ser removidos




Os terceiros molares (dentes do siso) muitas vezes se apresentam na cavidade oral entre os 17 e 25 anos, e em algumas vezes surgem em posições anômalas, o que dificultam a sua erupção, podendo estar inclusos (dentro do osso) e/ou impactados (impossibilitados de erupcionar devido a algum obstáculo).Isto pode ocorrer devido a algumas situações do próprio desenvolvimento dos maxilares, como a falta de espaço, sendo esta a principal causa deste tipo de problema, em virtude do menor desenvolvimento dos maxilares, provocado até mesmo pela evolução de nossa dieta, cada vez mais pastosa. Este tipo de problema só pode ser identificado pelo cirurgião-dentista, através do exame odontológico rotineiro e de radiografias (geralmente panorâmicas), e a época mais comum de se aparecer algum problema relacionado ao dente do siso é por volta dos 17 anos de idade, quando ocorre o final do desenvolvimento das arcadas dentárias.

sábado, 20 de novembro de 2010

O que são implantes dentários?

Implantes dentários são suportes ou estruturas de metal posicionadas cirurgicamente no osso maxilar abaixo da gengiva. Uma vez colocados, permitem ao dentista montar dentes substitutos sobre eles.



Como funcionam os implantes dentários?



Por serem integrados ao osso, os implantes oferecem um suporte estável para os dentes artificiais. Próteses montadas sobre implantes não escorregarão nem mudarão de posição na boca, um grande benefício durante a alimentação ou a fala. Esta segurança ajuda as dentaduras parciais e pontes, assim como coroas individuais colocadas sobre implantes, que proporcionam uma situação mais natural do que pontes ou dentaduras convencionais.



Para algumas pessoas, as próteses e dentaduras comuns são simplesmente desconfortáveis ou até inviáveis, devido a pontos doloridos, ápices alveolares pouco pronunciados ou aparelhos. Além disso, as pontes comuns devem ser ligadas aos dentes em ambos os lados do espaço deixado pelo dente ausente. Uma vantagem dos implantes é não ser necessário preparar ou desgastar um dente natural para apoiar os novos dentes substitutos no lugar.



Para receber um implante, é preciso que você tenha gengivas saudáveis e ossos adequados para sustentá-lo. Você também deve comprometer-se a manter estas estruturas saudáveis. Uma higiene meticulosa e visitas regulares ao dentista são essenciais para o sucesso a longo prazo de seus implantes.





Os implantes são, em geral, mais caros que outros métodos de substituição de dentes e a maioria dos convênios não cobre seus custos