quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Mastigar é preciso!

Estudo realizado em Boston (EUA) mostrou que à medida que o número de dentes diminui, a ingestão de fibras e cálcio também diminui e os níveis de colesterol do indivíduo aumenta. Ou seja, menos dentes na boca é sinônimo de má alimentação. O dado torna-se preocupante porque mais de 30 milhões de brasileiros não têm nenhum dente na boca e, entre a população que mais cresce no Brasil - a faixa da terceira idade - 90% das pessoas já perderam pelo menos oito dentes, equivalente a 1/3 da capacidade de mastigação.

Com os dentes comprometidos, o indivíduo não mastiga corretamente os alimentos, prejudicando a digestão e levando a uma baixa ingestão de nutrientes essenciais. Sem a devida reposição dental, fica difícil mantermos uma boa qualidade na alimentação, com ingestão de frutas, verduras cruas, cereais e alimentos integrais. A qualidade de vida é diretamente afetada com a perda dos dentes, principalmente na terceira idade, quando os casos são mais frequentes.

Para resolver o problema, o tratamento mais eficaz é o implante dental osseointegrável, que não pode ser removido como as dentaduras e outras próteses. Este tipo de reabilitação tem benefícios tanto funcionais quanto estéticos e ajudam na manutenção da quantidade óssea do maxilar, o que evita a deformação facial nas idades mais avançadas.

Muitas pessoas ainda têm medo da fase cirúrgica para colocação de implantes e por isso os evitam, mas o avanço das técnicas cirúrgicas permite procedimentos pouco invasivos, trazendo conforto durante a cirurgia e também no pós-operatório. É importante lembrar que, muitas vezes, os sintomas apresentados pelos pacientes envolvem diversas áreas e, por isso, é essencial a integração de várias áreas da saúde, como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, cirurgiões-dentistas, psicólogos, nutricionistas e médicos.

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